quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
“Encontra-te…”
“Encontra-te…”
Encontra-me …
Com olhos terrenos,
Sem o sonho de me imaginares perfeita,
Nem a soberba de te achares um deus,
Mas com a consciência que somos apenas
Corpos frágeis, comuns e mortais.
Encontra-me …
Ciente que todos os corpos são iguais,
Todos os prazeres são vulgares e imperfeitos,
Pois só a paixão e a alma que neles colocamos
Os tornam diferentes e únicos.
Encontra-me…
Nessa tua busca constante e insaciada.
Não procures longe, nem fora,
Pois estou onde sempre estive,
À espera que me descubras
Dentro de ti.
Benvinda Neves
Maio 2013
(a procura da consciência...)
(a procura da consciência...)
sábado, 26 de outubro de 2013
Passeio Marítimo - Paço de Arcos
Passeio Marítimo - Paço de Arcos
26/10/2013 - belíssimo "azul" de Outono, com 22º
Benvinda
Neves
Passeio Marítimo de Paço de Arcos.
Confesso que este muro em pedra, que separa a estrada da zona marítima, quando foi construído, me chocou um bocadinho.
Confesso que este muro em pedra, que separa a estrada da zona marítima, quando foi construído, me chocou um bocadinho.
Quando o vi pela primeira vez, eu que faço o caminho sempre pela Marginal para poder admirar o mar, senti que alguém me tinha "roubado a paisagem" na zona de Paço de Arcos.
Depois...comecei a habituar-me à sua presença e a tentar ver o mar,
pelas suas portas e janelas.
Só mais tarde, quando comecei a fazer todo o passeio marítimo, valorizei convenientemente este muro, que resulta para quem está na praia, como que uma protecção à sua privacidade e para quem passeia por ali, tem uns bancos com paisagem privilegiada - sinceramente agora até gosto bastante do muro
e do seu enquadramento na paisagem.
e do seu enquadramento na paisagem.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Sentimentos…
Sentimentos…
Tenho sentimentos que são como flores
campestres
Nascidas em prados selvagens.
Não sei explicar como nascem,
Mas crescem sem que os semeie,
Salpicando de cor e invadindo de cheiro,
Os montes desertos que percorro por vezes,
Ou as planícies verdes que me sobem da alma.
Também nascem em zonas rochosa,
Surpreendendo-me a forma como se desenvolvem,
Quando me parecia reduzida a sua esperança de
vida.
Há flores simples, frágeis e bonitas
Que nascem despreocupadas
Em campos que alagam no Inverno,
Em montes que não têm sombra,
Ou em chão duro e árido,
Sendo toda a sua vida uma luta pela
sobrevivência.
Mas amam a vida que lhes é dada.
Há flores que plantamos e cuidamos
E que morrem, sem que as vejamos crescer.
Há sentimentos que nascem e crescem livres,
Sem que os semeemos,
Outros que plantamos e cuidamos,
Que morrem apesar do nos empenharmos neles.
Benvinda Neves
Outubro 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Reflexo...
Reflexo...
Esta é uma foto que adoro - tirei no outro dia na praia do Guincho.
Não tem o Sol,
mas apenas o seu reflexo sobre a areia molhada.
Quanto maior for o nosso reflexo,
maior será o brilho e os sorrisos que deixamos
à nossa passagem.
Não conseguimos que toda a areia
tenha o brilho e a cor que gostaríamos de transmitir,
mas podemos sempre tentar que os mais próximos,
sintam que deixamos algum reflexo nas suas vidas.
Dedico com agradecimento e ternura a todos os que dão luz
e brilho à minha vida.
Benvinda
Neves
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
"Gosto muito das cores do Outono"...
Tenho que admitir que me custa confessar, mas
"Gosto Muito das cores do Outono"...
é verdade que não gosto nada de dias cinzentos, mas
gosto dos amarelos, castanhos, vermelhos e dourados das folhas.
Também gosto do barulho e da sensação,
quando caminhamos sobre elas.
Confesso que também gosto de dias frescos...
desde que tenham sol.
Gosto dos sonhos que me trás cada Estação...
O Outono é tempo de interiorizar e voltar a "crescer".
(será talvez por tudo isto que a natureza
me fez nascer no Outono)
Benvinda
Neves
domingo, 20 de outubro de 2013
“Diz-me como comes…dir-te-ei quem és…”
“Diz-me como comes…dir-te-ei quem és…”
Uma das melhores formas de transformarmos em
prazer mútuo os momentos que passamos juntos, é sentarmo-nos à mesma mesa e
entre conversas sérias ou tolas, risos e gargalhadas, confortarmos o físico,
enquanto se trata de igual forma o espírito – sim porque estas “cavaqueiras” servem
para nos conhecermos melhor, ao mesmo tempo que são terapia, pela fuga ao stresse
do dia-a-dia.
Adoro um bom convívio ao redor de uma mesa, bem
cheia de amigos e petiscos – de preferência em casa.
Uma vez li um artigo muito curioso que
defendia a teoria que à mesa uma mulher descobre como se comporta um homem na
intimidade. Na altura ri-me do artigo que achei disparatado e um pouco “feminista”
– mas devo dizer que após uns vinte e poucos anos de observação, conclui que
não era assim tão descabido.
Mas indubitavelmente, depois dessa celebre
leitura, dei comigo muitas vezes a observar o comportamento do ser humano à
mesa – inclusive o meu.
Como mulher que sou, resolvi partilhar este
meu “novo conhecimento” com um grupo restrito de amigas de trabalho (as
mulheres são terríveis nestas coisas), precisamente num almoço de Departamento,
em que o restaurante estava todo por nossa conta e que os pratos, pelo número
de pessoas que éramos tardaram imenso a chegar.
Não posso relatar aqui as conclusões a que
chegaram as seis línguas afiadas que relataram o que os doze olhos atentamente
observaram – pois faria corar de pudor qualquer pedra da calçada.
Mas desde a criatura cujo prato evapora assim
que cai na mesa, aquela que é um sacrifício enorme ter que comer, ao que se
esquece que estava a comer, ao que come e saboreia, ao que só petisca, etc.,
tudo foi minuciosamente reportado e analisado.
Posso garantir que não escapou à observação
nenhum homem naquela sala, pois se uma “mulher observa muito bem, seis mulheres
despem até à alma”.
Foi realmente um almoço dos mais divertidos,
sobretudo quando um dos chefes “visado” nos perguntou lá do fundo da mesa de
que riamos tanto…claro que a resposta foi um coro de gargalhadas até às
lágrimas e seis caras afogueada, como se ele tivesse ouvido a conversa.
Não adivinham muitas vezes os homens o “quão
femininas” podem ser as nossas conversas – mesmo nas barbas deles.
Mas não me resta dúvida alguma que à mesa,
talvez porque “servimos” um dos nossos instintos primários, se demonstra o
temperamento e o comportamento de qualquer ser, homem ou mulher - não
descrimino, ao contrário do artigo.
Os cavalheiros podem comer descansados, porque
nem sempre que nos sentamos à mesa nos lembramos do “artigo” e ficamos a
analisar.
Confesso que a razão é sempre pelo grande prazer de comer em boa companhia, mas por via das dúvidas, quando
virem todos os olhos femininos colados num de vós, pensem que poderá ser ou não - por ser “o homem mais interessante ali presente… “
Benvinda Neves
Outubro 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
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